"Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete. Por pura compaixão da Alemanha, que teve piedade no segundo tempo, não foi oito ou nove. Dez, talvez." Começava assim, há exatos três anos, a crônica de Zero Hora sobre a derrota mais retumbante da história do futebol brasileiro.
Humilhante, o 7 a 1 virou um marco no principal esporte praticado no país. O que levou a pentacampeã do mundo a esta tragédia futebolística passou a ser assunto amplamente discutido. O que mudou desde então é questão que, de tempos em tempos, volta à tona, mostrando que a goleada jamais será esquecida. Especialmente, quando o calendário apontar para esta data: 8 de julho.
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Por onde andam os jogadores do 7 a 1
Com a lesão de Neymar, o Brasil foi a campo com Bernard. Uma aposta arriscada de Felipão que, 90 minutos depois, se mostraria completamente equivocada. Confira por onde andam o atleta e os outros 22 convocados daquela campanha.
Para preparador físico, "foi um jogo atípico"
Justificativa. É o que se busca para o fracasso diante da própria torcida. Parte envolvida na campanha de 2014, o preparador físico Paulo Paixão analisa:
– Foi um jogo atípico.
Comentaristas opinam: o que mudou desde o 7 a 1
Houve evolução após três anos no futebol brasileiro? Com um time de comentaristas, ZH tenta responder a esta pergunta.
Relembre os melhores memes do 7 a 1
Rir da própria desgraça. Foi o que restou ao torcedor brasileiro após goleada tão absurda. E o que se viu? A criatividade que não foi notada em momento algum do time de Felipão naquele duelo no Mineirão.
Como narrar uma tragédia?
Coube a Pedro Ernesto Denardin contar ao público, em tempo real, o que aconteceu naquela tarde. Estarrecido, falou com simplicidade quando a equipe alcançou o fundo do poço:
– O que eu vou dizer, né? 7 a 0. É o maior vexame, o dia que nunca deveria acontecer.
*ZHESPORTES