Conversei no início da noite desta quarta-feira Luiz Carlos Winck. Interrompi seu jantar para um rápido bate-papo sobre a oportunidade com o Criciúma, na Série B. O acerto com os catarinenses demorou duas horas entre o primeiro contato e o sim na terça-feira. No dia seguinte, menos de 12 horas depois de topar o desafio, ele acompanhou o treino na academia do Heriberto Hülse e se inteirou mais do grupo que assumiu e do tamanho do desafio. O Criciúma é o lanterna na Série B. Confira a nossa conversa.
Em março, entrevistei-o para a coluna e me dizia que estava pronto para saltos maiores. A sua hora chegou?
Foi muito bom (aparecer o Criciúma), veio numa boa importante, né? Estamos em um momento delicado (três derrotas em três jogos). Mas assim são os desafios.
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Você conseguirá fazer algum treino antes da estreia?
Hoje (ontem), foi só academia. Estamos avaliando a situação do grupo. Amanhã, daremos um treino e viajamos na madrugada para o Mato Grosso (no sábado, enfrente o Luverdense, em Cuiabá). Para esse jogo e o de terça-feira (Juventude, em Caxias do Sul), não teremos muito o que fazer em termos de treino.
Os 54 anos e a rodagem por Norte, Nordeste e interior gaúcho garantem a tranquilidade para esse salto?
A única preocupação é com o tempo, não temos muito para implantar nossa filosofia, trabalhar e ir ajustando. Vamos esperar que dê certo.
O grupo precisa de muitas mudanças?
Nós (o auxiliar técnico Zé Carlos Masques e o preparador físico Luciano Ilha) vimos dois jogos do Criciúma na Série B. Agora, precisamos acompanhar o grupo pessoalmente, no dia a dia, para ter uma ideia (do que precisa). Não dá para demorar muito (nas contratações).