O final da Liga dos Campeões, no sábado, é o que embala o sonho da Conmebol de fazer a decisão da Libertadores em jogo único e numa sede neutra. O escritório de turismo de Cardiff estima, baseado em finais anteriores da Liga, que Juventus x Real Madrid provocará um impacto econômico na cidade de mais de 53 milhões de euros (R$ 193,1 milhões).
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São esperadas 200 mil pessoas na capital galesa, além dos 41,5 mil que compraram ingressos e garantiram lugar no Millenium Stadium. A final mobiliza a cidade por quatro dias, com o The Uefa Champions Festival. Hoje, por exemplo, há a disputa da final da Liga dos Campeões feminina. É só uma das atrações entre um programa com shows, jogos com ex-craques, visitação à taça e fan fests.
É evidente que na nossa empobrecida América do Sul as cifras seriam menores. Mas o impacto seria na mesma proporção desse estimado por Cardiff. Não nos faltariam cidades atraentes e com potencial turístico para receber uma final de Libertadores.
Pensando rápido, listo como potenciais sede o Rio de Janeiro e qualquer uma das nossas capitais do Nordeste, Lima, Bogotá, Buenos Aires e Montevidéu. A barreira que impede a Conmebol de adotar a final em jogo único é cultural.