A pequena durabilidade de running backs é um fato conhecido na NFL. Os choques e o desgaste físico extremo da posição fazem com que a carreira dos corredores costume ser curta. E isso já começa a se refletir nos contratos. Leonard Fournette, draftado na primeira rodada pelo Jacksonville Jaguars – e que nunca entrou em campo no nível profissional – já tem o quarto maior contrato entre todos os jogadores da posição.
De acordo com o escalonamento previsto para contratos de novatos, Fournette vai receber US$ 27,2 milhões ao longo de quatro anos – um contrato menor apenas do que os de LeSean McCoy (US$ 40 milhões, Buffalo Bills), Doug Martin (US$ 35,8 milhões, Tampa Bay Buccaneers) e Chris Ivory (US$ 32 milhões, Jacksonville Jaguars). A média anual é a quinta maior – neste quesito, também entra na lista o vínculo de um ano e US$ 12 milhões de Le'Veon Bell com o Pittsburgh Steelers.
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Apesar de nunca ter jogado, Fournette tem todo o valor do seu contrato garantido – uma especificidade dos acordos de calouros selecionados na primeira rodada. Por isso, o jovem corredor tem as maiores garantias da posição em toda a NFL.
Enquanto jovens running backs como Leonard Fournette, Ezekiel Elliott e Christian McCaffrey são valorizados, veteranos assinaram contratos pequenos. À exceção de Bell, que recebeu a franchise tag, outros corredores veteranos assinaram contratos curtos e baratos – Adrian Peterson (US$ 7 milhões por dois anos, New Orleans Saints), Latavius Murray (US$ 15 milhões por três anos, Minnesota Vikings), Eddie Lacy (US$ 4,25 milhões por um ano, Seattle Seahawks), Jamaal Charles (US$ 1 milhão por um ano, Denver Broncos) e Marshawn Lynch (US$ 9 milhões por dois anos, Oakland Raiders).
*ZHESPORTES