A terceira vitória consecutiva do Caxias sobre o Juventude, neste Gauchão, e que deu vaga na semifinal aos grenás foi comemorada pelo técnico Luiz Calor Winck. O placar de 1 a 0 deste domingo, com gol de Gilmar, credencia o grupo de jogadores ter seu nome gravado na história do clube grená, ao menos para o treinador.
– É fantástico. Como técnico ganhei três clássicos na sequência. Eu falei para eles (jogadores) na palestra: escrevam seus nomes na história do clube. E de que maneira? Ganhando esse clássico. Eu acho que é uma marca história, que tem que ser comemorada – vibrou o treinador.
Taticamente, o Caxias conseguiu ser melhor que o adversário nas três partidas. Neste domingo, quando o Ju tentou algo novo com uma linha de cinco defensores, não surpreendeu.
– Nós trabalhamos em cima disso, da possibilidade dos três zagueiros e a equipe se portou muito bem. Eu fico agradecido ao grupo. Eles têm cumprido bem as funções. O mérito é todo dos meus atletas – afirmou Winck.
Na parte psicológica, o Caxias mostrou mais força. Soube resistir bem a tudo que envolveu os três jogos, desde as provocações até as jogadas mais ríspidas. O treinador grená ainda criticou o lance do lateral-esquerdo Pará, que foi expulso no primeiro tempo por acertar uma cotovelada no lateral grená, Gian.
– Eu procurei chamar a atenção nos três clássicos para que meus atletas não se envolvessem em confusão e jogassem futebol. A minha equipe procurou jogar o tempo todo. Não foi desleal em nenhum momento. Hoje teve o lance do Pará no Gian. Esse menino tem que reavaliar. É bom jogador, mas ele poderia ter prejudicado a visão do atleta. O futebol é alegria e espetáculo. Jogador tem que entrar para jogar futebol e não ser violento – disse o treinador.
O Caxias aguarda o seu adversário na semifinal, que sairá do jogo entre Cruzeiro e Inter, na tarde deste domingo.