Nos próximos 16 dias, a Chapecoense terá um jogo decisivo contra o Nacional pela Libertadores, fará os dois jogos da final do Campeonato Catarinense contra o Avaí, estreará na Copa do Brasil contra o Cruzeiro e decidirá o título da Recopa contra o Atlético Nacional, em Medellín.
– É uma maratona, são jogos de muita importância e muito próximos um do outro, mas é o que condiz com a grandeza da Chapecoense e com o projeto que temos neste ano – afirmou o diretor-executivo do clube, Rui Costa.
Para enfrentar essa sequência desgastante, o clube escolheu um local que já serviu para a seleção equatoriana durante a Copa do Mundo e também já hospedou a Seleção Brasileira. O hotel Vila Ventura, em Viamão, foi credenciado pela Fifa em 2014 por possuir campo oficial e academia para treinamento, entre outras exigências.
Nesta segunda-feira, enquanto o time reserva que foi derrotado para o Criciúma por 1 a 0 no domingo fez um trabalho regenerativo, os titulares fizeram um treino em campo reduzido. Inicialmente, o técnico Vagner Mancini terá todos os titulares para o confronto de quinta-feira, em Montevidéu, contra o Nacional.
De Montevidéu, o time vai direto para Florianópolis, onde joga contra o Avaí no domingo, no primeiro jogo da decisão. Da capital catarinense, segue para Belo Horizonte, onde joga no dia 3 de maio contra o Cruzeiro pela Copa do Brasil. Só então volta a Chapecó. O itinerário foi pensado para diminuir o desgaste com viagens.
– Nós sabemos que é difícil recuperar os atletas para eles tenham o tanque cheio, como se diz na gíria, mas temos um grupo de trabalho competente, criamos toda uma logística e o presidente nos deu as condições necessárias para fazermos isso – disse Rui Costa.
E se não bastasse o número de jogos oficiais, o clube ainda tem dezenas de convites para amistosos. Nesta segunda-feira foi confirmado um jogo contra o Deportivo Garcilaso, em Cuzco, no Peru, no dia 30 de abril. Novamente deve ser utilizado o time Sub-23.