Confesso que esperava a presença de um público maior no jogo do Brasil contra a Colômbia, para homenagear as vítimas da tragédia com a Chapecoense. Mas, ainda assim, um bom número de pessoas compareceu ao Engenhão. Dizem os entendidos na matéria no Rio de Janeiro, algo também reproduzido por todos os analistas de futebol aqui do Sul, que, talvez, a principal causa da ausência de torcedores seria a insegurança na Cidade Maravilhosa. Especialmente, nesse estádio, pessimamente localizado para efeito de segurança e para a presença de público.
O jogo e as situações anteriores à partida foram carregados de emoção, com a presença dos sobreviventes falando à Rede Globo e também com o jornalista que sobreviveu ao acidente dividindo a narração com Galvão Bueno. Realmente, foi comovente a presença deles. É de se lamentar mesmo que não tenha havido maior interesse dos torcedores.
Quase um treino
A partida, em si, foi quase um treinamento. A Seleção Brasileira foi a que jogou de forma mais viril, tentando dar uma característica de jogo ao amistoso. A vitória foi justa, a zaga esteve impecável, com Geromel e Rodrigo Caio. Walace foi a grande figura do jogo e me chamou a atenção a boa atuação de Rodriguinho na segunda etapa, inclusive começando a jogada do gol brasileiro.
Foi um bom teste para o técnico Tite, que pôde avaliar alguns atletas que não vinham sendo convocados e que poderão ter novas chances. Como foi o caso de Walace.
*Diário Gaúcho