O ano de 2016 foi de recuperação para o Caxias. Tanto dentro, como fora de campo. Uma temporada especial, também, para o camisa 1 grená. Feliz na cidade e no clube, o goleiro Marcelo Pitol foi um dos pilares do time no retorno à elite estadual.
Desde que chegou, no fim de 2015, quando o rebaixamento à Série D nacional era quase inevitável, Pitol viu de perto um dos piores momentos do Estádio Centenário. Em contrapartida, nesta temporada consolidou-se como goleiro titular e líder da equipe. A única situação que entristece o jogador é a projeção do segundo semestre sem competições para o Caxias em 2017.
– Poderia ter saído, mas acertei para ficar. Hoje estou feliz por jogar no Caxias. É uma pena que não vamos disputar o segundo semestre para ter um ano inteiro. O futebol tem disso. Cabe a nós fazer um bom campeonato para ter uma vaga na Série D de 2018 – destaca.
Retornar ao Gauchão era, de fato, o maior objetivo do clube em 2016. E foi conquistado. Agora, as atenções se voltam para recuperar o posto dentro do cenário nacional. E este retorno está diretamente ligado ao Estadual de 2017. A cobrança virá, mas para Pitol ela é salutar e normal para um clube como o Caxias.
– Tem que ter a cobrança para fazermos um grande Gauchão e levar o Caxias de novo ao topo do futebol gaúcho. Precisamos disputar frente a frente com Grêmio, Inter, Juventude e Brasil-Pe. Temos que chegar de igual para jogar contra eles – acredita Pitol.
Para isso, o foco na preparação é fundamental. A expectativa paira sobre os amistosos, até para medir o nível dos rivais que a equipe terá pela frente. Passo Fundo e Veranópolis serão esse termômetro, em janeiro.
– Vai ser com muita luta. Temos que entrar no intuito de, no mínimo, estar brigando pelo título do Interior. Temos que ter esse pensamento – finaliza o goleiro.