O prefeito eleito de São Paulo, João Doria, revelou nesta sexta-feira que foi procurado pelo presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, sobre o Pacaembu. Doria explicou como seria uma possível concessão do estádio e disse que o Peixe não investiria em reformas, ficando apenas com a "gestão futebolística".
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– O Pacaembu será preservado para o futebol e outras atividades esportivas, não teremos o Pacaembu para shows e atividades religiosas, que merecem todo o respeito, mas não serão realizados no estádio. Vamos fazer uma concessão por um período determinado, o Santos já demonstrou interesse. O presidente Modesto Roma Júnior já esteve aqui junto com o futuro secretário de esportes para estudar e conhecer um pouco dos princípios da modelagem, que ainda não está pronta – afirmou Doria, à rádio Jovem Pan.
– São necessários investimentos no Pacaembu, sim. Em iluminação, geradores, banheiros, reforma dos vestiários e na melhoria da segurança para o público que frequenta o estádio, preservando a arquitetura e as condições históricas – acrescentou o prefeito eleito.
A ideia inicial de Modesto Roma Júnior era construir um novo estádio para o Santos. Porém, com a decisão do Conselho Deliberativo da Portuguesa Santista de não aceitar a parceria em troca de um estádio próprio com outra construtora, o Peixe perdeu parte do terreno para construção de sua arena.
No projeto inicial, o estádio santista seria construído em parceria com o Clube dos Portuários e com a Portuguesa com terreno que pertence às partes envolvidas e mais uma parte que corresponde à União. Com a saída da Portuguesa Santista, o terreno será menor, o que não agradou ao Santos.