Luan, percorreu um longo caminho para chegar à titularidade do Grêmio. Começou no futebol de salão e, já no campo, defendeu o Tanabi, o América-SP e o Catanduvense. O jogador foi o convidado do Paredão do Guerrinha e falou sobre uma tentativa do Inter de contratá-lo antes do rival.
"Eu só fiquei sabendo meio que por cima sobre isso aí. Mas acho que tinha sim o interesse, quando eu estava no Tanabi. Me disseram, só que eu não quis, pelo fato de não querer correr atrás de bola, eu tinha isso na minha cabeça", brincou.
Ele chegou nas categorias de base do Grêmio em 2013. A cidade era nova, longe de casa, mas o desafio não assustava.
"As coisas na minha vida aconteceram muito rápido, devo isso à minha família, minha mãe me direcionou. Eu era um menino novo, que nunca tinha jogado bola, de repente estava num grande clube como o Grêmio. Comecei a ter outro mundo, outra vida. Ter a cabeça no lugar foi fundamental pra mim", analisou.
Já não é de hoje que o atleta é um dos maiores destaques do time do Grêmio. E isso despertou o interesse de clubes estrangeiros. Por enquanto, a cabeça no lugar ajuda a manter o foco no Brasil, mas no futuro, o futebol europeu, deve ser seu destino.
"Como eu saí do salão eu me adaptei muito rápido, não vou ter dificuldades. O futebol espanhol é um pouco mais jogado, o futebol inglês é mais pegado. Mas não tenho preferência, vou me adaptar onde for", opinou.
Sobre as olimpíadas, o atacante sabe que foi uma experiência única e festejou o título inédito para o país.
"Não vou esquecer nunca na minha vida, foi uma experiência muito boa. Ser chamado para disputar me deixa muito feliz. Eu fui para ajudar. A gente tinha um grupo muito fechado, um ajudando o outro, isso foi fundamental. No momento que vieram as críticas, a gente teve tranquilidade para se fechar", comemorou.