Um ruído forte entre os dirigentes do Grêmio e o agente Martin Wainbuch detonou a contratação de Walter Kannemann. Um lado acusa o outro pelo fracasso das negociações.
O Atlas, do México, concordou em baixar o valor dos direitos econômicos do zagueiro canhoto. Fixou a venda em R$ 4 milhões, pagos em duas vezes, e desistiu de programar um amistoso com o Grêmio nos EUA.
O argentino aceitou ganhar em reais, não atrelados ao dólar, algo como R$ 150 mil mensais. O zagueiro, que desejava morar no Brasil e defender o Grêmio, teve um forte atrito com Wainbuch quando soube que não haveria acordo. O clima ficou tenso.
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Seus agentes não desistiram do Brasil. Sabem que Kannemann não voltará ao futebol mexicano. Nesta terça-feira à tarde, por telefone, os empresários tentaram um contato com os colorados Vitorio Piffero e Carlos Pellegrini, em Porto Alegre. Queriam oferecer o zagueiro ao rival gremista. Como o Inter ainda busca treinador, não tiveram retorno. Deverão retomar os contatos nesta quarta-feira.
O Inter recebe regularmente sugestões de empresários argentinos sobre jogadores. Kannemann é mais um.