Nesta sexta-feira que antecede a estreia do Inter em mais um Brasileirão, me permito fazer uma avaliação do trabalho de Argel.
Ele foi um vigoroso zagueiro com larga experiência internacional. Vindo da base colorada, fez uma excelente carreira, jogando em clubes como Benfica, Porto, Santos e Palmeiras.
Iniciou como treinador no Mogi Mirim, conduzindo a equipe à elite do futebol paulista. Argel foi anunciado como treinador do Inter no agosto, logo após um Gre-Nal em que o time foi massacrado pelo tradicional adversário.
Tinha as árduas tarefas de recuperar a credibilidade perante à torcida e melhorar a performance, tendo para isso o segundo turno do Campeonato Brasileiro.
Utilizando seu pragmatismo, fez uma excelente campanha, levando o Inter a ser um dos melhores times do segundo turno.
Não se classificou para a Libertadores por apenas dois pontos, deixando essa possibilidade em aberto até a última rodada do Brasileirão.
Argel dirigiu o Inter em 47 jogos, com 26 vitórias, 13 empates e oito derrotas, o que perfaz um aproveitamento de 64,5%. Sob o seu comando, o Colorado marcou 73 gols e sofreu 37.
Nesse tempo, o Inter conquistou dois títulos e não perdeu Gre-Nais. Comemorou o hexacampeonato gaúcho, iniciando o time por um sólido sistema defensivo. O que pode ser simbolizado na campanha, com apenas uma derrota no Gauchão.
Números x críticos
Contestado por alguns, a verdade é que Argel Fucks tem, neste início de Brasileirão, os números a seu total favor. Espero e torço para que dê continuidade.
*Diário Gaúcho