Os jogos desta quinta-feira de Inter-SM e Riograndense, contra Guarani-VA e São Gabriel, em Santa Maria e na Terra dos Marechais, respectivamente, não são finais de campeonato, mas serão decisivos para a dupla Rio-Nal seguir sonhando com uma vaga ao quadrangular final da Divisão de Acesso. Se perderem fica quase impossível seguirem adiante, mesmo que a matemática aponte alguns percentuais de esperança.
Nesse caso, os torcedores alvirrubros e esmeraldinos terão que torcer para que seus times vençam todos os jogos restantes e que os adversários percam pontos. Mesmo se vencerem seus jogos seguintes, um dos dois chegará à última rodada sem chances de classificação, já que, na penúltima rodada, haverá o clássico.
Em caso de derrota da dupla Rio-Nal hoje, será preciso que o Guarani-VA, atual líder do Grupo D, vença seus jogos contra Pelotas e São Gabriel, que ainda teriam que empatar quando se enfrentarem. Os técnicos Sérgio Savian, do Inter-SM, e Feliciano Corrêa, do Riograndense, sabem da importância dos jogos e reforçam a importância de uma vitória.
- Temos que ganhar para continuarmos vivos na competição e fazer um bom jogo contra o Pelotas. Temos que chegar vivos para os dois jogos em Santa Maria. Os jogadores seguem motivados. Ninguém acreditou naquele resultado. O time vai para o jogo com a mesma ideia do jogo do São Gabriel, com a mesma maneira de jogar, mas convertendo as chances - ressalta Savian.
- Temos totais chances de classificar, ainda estamos vivos. Sabemos que é difícil, mas todo mundo está confiante. A nossa equipe sabe da necessidade de somar pontos contra o São Gabriel. Cada jogo é uma história, cada partida é uma decisão. A equipe que conseguir marcar o gol primeiro leva vantagem, porque a outra equipe se abre para buscar o gol e acaba levando outros gols. As equipes estão jogando nos seus limites - afirma Feliciano.
Sem treinos no campo
Os tradicionais treinos táticos e coletivos nos campos dos estádios Presidente Vargas e dos Eucaliptos não puderam ser realizados por causa da chuva. Dois motivos foram determinantes para isso: para preservar os jogadores, já que o risco de lesões aumenta, assim como o de uma gripe, e também para não prejudicar os gramados. O jeito foi improvisar. Os dois times fizeram minijogos em quadras de grama sintética da cidade.