Terminou por volta das 20h no Fórum de Palhoça a primeira audiência na Justiça do julgamento do policial militar Luís Paulo Mota Brentano, acusado de matar o surfista Ricardo dos Santos, o Ricardinho. O depoimento do soldado começou apenas às 18h30min e durou 1h30min.
Além de Brentano, 10 testemunhas de acusação, entre familiares e responsáveis pelo atendimento do surfista, foram relacionados para a audiência desta segunda-feira, que começou às 14h10min.
Durante a audiência, policiais militares escoltaram a porta de entrada da sala da audiências da 1ª Vara Criminal. Jornalistas foram autorizados pela juíza Carolina Ranzolin Fretta a entrar no Fórum, mas proibidos de fazer imagens e de acompanhar a audiência.
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- Esse homem sair de Joinville e fazer o que fez... Foi o roubo de uma vida. Mas este caso teve uma repercussão mundial, acredito que a justiça será feita - desabafou o avô de Ricardinho, Nicolau Santos, 75 anos, após o seu depoimento.
Três policiais militares que trabalharam no atendimento do crime foram ouvidos, após terem sido arrolados como testemunhas de defesa.
A reportagem contou pelo menos sete PMs cuidando da segurança do local. Na frente do Fórum também há uma equipe do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) e duas viaturas da PM.
O PM Mota entrou pelos fundos do Fórum trazido pela Polícia Militar, pois está preso no 8º Batalhão da PM de Joinville. Dois advogados assistentes de acusação acompanham, Luiz Eduardo Guimarães e Adriano Salles Vanni.