O ex-presidente e atual superintendente do Corinthians, Andrés Sanchez, afirmou mais uma vez que espera fechar os naming rights da Arena Corinthians "nos próximos tempos". O dirigente garantiu que não pretende baixar a pedida, que desde o início é de R$ 400 milhões por uma concessão de 20 anos. Em conversas recentes com algumas empresas, o clube estudou cobrar um preço menor por um tempo menor equivalente - R$ 100 milhões por cinco anos, devido à dificuldade do mercado no país.
- Está realmente atrasado (o naming rights), mas é um negócio muito grande, coisa nova no país. Mas, podem ter certeza, de que vamos fechar nos próximos tempos. O Corinthians não pensa em baixar o valor, só em aumentar. Podem ficar sossegados - disse Sanchez, em entrevista ao programa Bate-Bola, da Espn Brasil.
O corintiano também mostrou arrependimento por ter trabalhado para a Arena Corinthians ter sido uma das sedes da Copa do Mundo de 2014 - o estádio recebeu seis jogos. Por conta de atrasos no empréstimo de R$ 400 milhões do BNDES e dos R$ 420 milhões em CID's da Prefeitura, o clube teve de arcar com cerca de R$ 100 milhões em juros com as obras. O custo total do estádio alvinegro ultrapassa R$ 1 bilhão.
- Fora o status, não valeu a pena, pois no começo muitas pessoas combinaram coisas e não cumpriram. Principalmente a Prefeitura, que não pagou nada, quem pagou foi o Corinthians. O Corinthians teria um estádio muito mais simples e há muito tempo pronto se não fosse a Copa - reclamou o superintendente do Timão, que espera o fim das obras no estádio em até dois meses.
Nesta segunda-feira, em uma reunião em Zurique, na Suiça, o Comitê Olímpico definiu que a Arena Corinthians será uma das sedes dos Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados em sua maioria no Rio de Janeiro. Pela "má experiência" na Copa, Sanchez garante que não vai arcar com custos extras por conta da competição.
- Você apanha uma vez só. Se querem Olimpíadas aqui, o Corinthians cede o estádio, mas o custo tem de ser pago antecipadamente - ressaltou.
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