Cézar "Mutante" Ferreira é uma das revelações do MMA brasileiro. Campeão da primeira edição nacional do The Ultimate Fighter, o peso médio tem quatro vitórias em cinco lutas na organização. O objetivo para crescer em uma categoria já lotada de bons brasileiros é fazer quatro lutas em 2015 - a primeira delas será no UFC Fight Night 61, no dia 22 de fevereiro, no Gigantinho, em Porto Alegre.
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- Nunca estive por lá (Porto Alegre). Sei que vai ser histórico e vai estar lotado. Sei também que o público vai estar tão empolgado quanto eu. Quero ver todos os gaúchos vibrando com cada soco e chute meu - disse Mutante, em entrevista a Zero Hora.
Mutante trabalha para ser um lutador completo. Das oito vitórias da carreira, são três nocautes, duas finalizações e três decisões. Contra Sam Alvey, adversário no primeiro card do UFC no Rio Grande do Sul, a estratégia é levar a luta para o chão.
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- Ele é um cara que gosta da luta em pé. Eu busco acabar com a luta rápido e o plano de luta mais inteligente é colocar ele na posição que se sinta mais desconfortável. É o mais inteligente a ser feito. Quero que ele se preocupe comigo, não quero me preocupar com ele. Sei o que posso fazer e o que vou fazer lá dentro.
A luta de Cézar Mutante é a terceira em importância no card principal de Porto Alegre. Na sequência, Edson Barboza encara Michael Johnson pelos leves. Na luta principal, Antônio Pezão Silva encara o ex-campeão dos pesados Frank Mir.
Confira a entrevista na íntegra:
Zero Hora - Você vinha numa boa sequência, que acabou quebrada pelo CB Dollaway, mas já voltou a vencer. Aquela derrota atrapalhou os planos de crescimento na categoria?
Cézar Mutante - Ninguém gosta de perder, mas a gente tem que aprender com as derrotas. O UFC tem os melhores do mundo e um centímetro a mais ou um centímetro a menos é o que pode definir uma luta e foi o que aconteceu contra o Dollaway.
ZH - O peso médio está muito equilibrado. O que você planeja para ganhar espaço?
Mutante - Estou planejando lutar quatro vezes em 2015 e chegar até o final do ano entre os cinco melhores da categoria.
ZH - O Sam Alvey tem apenas duas lutas no UFC, uma derrota e uma vitória. Como você analisa este confronto?
Mutante - Ele é um cara que gosta da luta em pé. Eu busco acabar com a luta rápido e o plano de luta mais inteligente é colocar ele na posição que se sinta mais desconfortável. É o mais inteligente a ser feito. Quero que ele se preocupe comigo, não quero me preocupar com ele. Sei o que posso fazer e o que vou fazer lá dentro.
ZH - Você é presença constante nos eventos do UFC no Brasil. É diferente lutar aqui?
Mutante - Com certeza. Se pudesse, só lutaria no Brasil. É diferente, arrepiante, empolgante. O povo americano vibra sim, aplaude, mas não é que nem o brasileiro. Isso acho que vem muito da paixão pelo futebol.
ZH - Você conhece Porto Alegre? O que significa participar do primeiro card na história do Rio Grande do Sul?
Mutante - Nunca estive por lá. Sei que vai ser histórico e vai estar lotado. Sei também que o público vai estar tão empolgado quanto eu. Quero ver todos os gaúchos vibrando com cada soco e chute meu.
Lutas do UFC Fight Night 61, em Porto Alegre (22/2):
Card principal
Pesados: Antônio Pezão x Frank Mir
Leves: Edson Barboza x Michael Johnson
Médios: Cézar Ferreira x Sam Alvey
Leves: Rustam Khabilov x Adriano Martins
Galos: Iuri Alcântara x Frankie Saenz
Meio-médios: Santiago Ponzinibbio x Sean Strickland
Card preliminar
Galos feminino: Jéssica Andrade x Marion Reneau
Meio-médios: William Patolino x Matt Dwyer
Leves: Tiago dos Santos x Mike de la Torre
Meio-médios: Wendell Oliveira x T.J. Waldburger
Galos: Douglas D'Silva x Cody Gibson
Leves: Ivan Jorge x Josh Shockley
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