O ex-goleiro colorado e atual treinador do time Sub-23 do clube, Clemer foi o entrevistado do Dose Dupla desta terça-feira (19). Ele lembrou a conquista do Inter da Libertadores de 2006, sobre o São Paulo, adversário do time principal no Beira-Rio, nesta quarta-feira (20).
Clemer vai comandar o time do Inter que disputa a Copa Fernandão na preliminar, contra o Veranópolis. Jogadores que treinam com o grupo principal serão utilizados. Caso do goleiro Alisson, dos zagueiros Alan Costa e Thalles e dos atacantes Leandro e Aylon.
O técnico vê o resgate de preliminar como algo interessante ao torcedor, que poderá conhecer melhor os jogadores da base. Alguns deles, conforme Clemer, devem ser inscritos na Copa Sul-Americana, fazendo uma mescla com os atletas do plantel principal, já que a prioridade do Inter deve ser o Brasileirão.
"Com certeza vão ser aproveitados. O foco maior do Inter é o Campeonato Brasileiro. Acredito que deve ter alguns desses jogadores inscritos na Sul-Americana, que também é uma competição importante até porque tem vaga para a pré-Libertadores", disse.
Na partida de amanhã, contra o VEC, às 19h, o torcedor colorado poderá conhecer melhor as caras novas do clube. Clemer não faz mistério e confirma a escalação Alisson; Diogo, Thalles, Alan Costa e Arthur; Marlon, Gladestony e Romarinho; Leandro, Taiberson e Aylon.
Estrangeiros prejudicam atletas da base
Clemer criticou a ampliação do número de estrangeiros de três para cinco no futebol brasileiro. O técnico acredita que os jogadores que chegam de fora nos clubes brasileiros têm que ser os diferenciados, como D'Alessandro e Aránguiz, para não barrar a ascensão dos garotos da base.
"Se você traz jogadores de nível de seleção para jogar no futebol brasileiro é uma coisa. Agora não adianta contatar jogador que não veste nem a camisa reserva da seleção e chega aqui como craque", disse.
O treinador pede paciência com os pratas da casa, que na sua visão precisam de tempo para amadurecer e mostrar seu futebol. Para Clemer, o torcedor brasileiro de um modo geral costuma ter mais paciência com os jogadores contratados de outros clubes, frente aos formados na base.
Ouça a entrevista de Clemer ao Dose Dupla