A Argentina entra em campo nesta terça-feira (1°), às 13h, na Arena Corinthians, em São Paulo, diante da Suíça, com o peso do favoritismo absoluto. Porém, uma questão inquieta os argentinos, mesmo que de forma indireta. Desde 1993, quando venceu a Copa América, a bicampeã mundial (1978/86) não conquistou nenhum título, exceto as duas medalhas de ouro olímpicas, em Atenas (2004) e Pequim (2008), competição que é disputada por atletas de até 23 anos.
Veja a tabela dos jogos da Copa do Mundo
Guia das cidades-sede: confira dicas sobre as capitais da Copa
Veja o guia alfabético das maiores personalidades dos mundiais
Nesta Copa, Messi busca mostrar o que ainda não conseguiu na seleção portenha. Provar que é capaz de conduzir a equipe a uma conquista. O camisa 10 do Barcelona está em sua terceira Copa e, finalmente, parece estar demonstrando sua capacidade. Até agora foram 4 gols em três jogos, o que já supera o único gol marcado na Copa de 2006 na Alemanha e a campanha sem balançar as redes na África do Sul, quatro anos atrás.
Para voltar a erguer a Copa do Mundo depois de 28 anos, o técnico Alejandro Sabella conta com seus "Quatro Fantásticos": Messi, Agüero, Higuaín e Di María. Nesta terça-feira, um deles ficará de fora, já que Kun Agüero está lesionado e será substituído por Lavezzi, que segundo o treinador argentino possibilita ao time trocar de esquema sem fazer substituições, "porque sabe jogar como atacante ou meia, em qualquer dos lados do campo".
Do outro lado estará a Suíça, que aposta em uma geração que sagrou-se campeã mundial sub-17 em 2009, comandada pelo experiente alemão Ottmar Hitzfeld, bicampeão da Liga dos Campeões da Europa na década de 90, e que conta com cinco jogadores nascidos fora do país, além de diversos filhos de imigrantes.
Com uma tradição de um sólido sistema defensivo, tanto que a expressão Ferrolho Suíço foi criada na década de 50 para definir a forma de atuação da seleção suíça, esta equipe está mudando a forma de jogar das equipes do país. Jogadores talentosos como Xhaka e, especialmente Shaqiri, são os responsáveis por essa mudança de cultura.
No jogo de hoje, o volante e capitão Gökhan Inler espera contar com o apoio dos brasileiros. Ontem, em entrevista coletiva, ele afirmou que: "esperamos o apoio dos brasileiros, por causa da rivalidade local, mas sabemos que isso não decidirá o resultado da partida".
Argentina: Sergio Romero; Pablo Zabaleta, Federico Fernández, Ezequiel Garay e Marcos Rojo; Fernando Gago, Javier Mascherano e Ángel Di María; Lionel Messi, Gonzalo Higuaín e Ezequiel Lavezzi. Técnico: Alejandro Sabella
Suíça: Diego Benaglio, Stephan Lichtsteiner, Fabian Schär, Johan Djourou e Ricardo Rodríguez; Valon Behrami e Gökhan Inler; Xerdan Shaqiri, Granit Xhaka e Admir Mehmedi; e Josip Drmic. Técnico: Ottmar Hitzfeld
Local: Arena Corinthians (São Paulo)
Início: 13h (de Brasília)
Árbitro: Jonas Eriksson (Suécia)
Assistentes: Mathias Klasenius e Daniel Warnmark (Suécia)
