Jurgen Klinsmann, dos Estados Unidos, e Marc Wilmots, da Bélgica, não combinaram o discurso, entretanto, falaram a mesma língua na entrevista coletiva na véspera do confronto que colocará uma das duas seleções nas quartas de final da Copa do Mundo. Tanto o técnico alemão quanto o treinador belga afirmaram que suas seleções estão famintas pela classificação: "Nós estamos famintos pelo resultado. Estamos nos sentindo rejuvenescidos, parece até que começamos essa aventura agora. O céu é o limite para nós", afirmou Klinsmann.
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“É um torneio novo, estamos prontos, estamos famintos, queremos chegar nas quartas”, sentenciou Wilmots.
A campanha das duas seleções até às oitavas é distinta. A Bélgica chega com 100% de aproveitamento, os EUA com uma classificação sofrida em segundo lugar em um grupo que tinha Portugal, Alemanha e Gana: "É o tipo de jogo que exige muito, de todos. Podem ser 120 minutos, depois cobranças de pênaltis. Mas estamos nos sentindo muito bem nessa Copa. Nem parece que iniciamos o trabalho há seis semanas. Parece que estamos começando agora", afirmou Klinsmann.
Apesar da boa campanha o futebol da Bélgica não convence a imprensa belga, o que irrita Marc Wilmots: “Podem reclamar, a gente não se importa.”
Em um aspecto o pensamento de Wilmots converge com o da imprensa: “É lógico que se não nos classificarmos será um fracasso.”
Para encarar a “magia” da Arena Fonte Nova, as duas seleções precisarão mostrar futebol e ataques convincentes para manter a média de 5 gols por jogo em Salvador.
EUA: Howard; Johnson, Cameron, Besler e Beasley; Beckerman, Jone, Zusi e Bradley; Altidore e Dempsey.
Bélgica: Courtois; Alderweireld, Van Buyten, Kompany e Vertonghen; Witsel, Fellaini, Mertens, De Bruyne e Mertens; Lukaku.