Talvez pelo costume, talvez pela típica frieza ou então porque não gostou do que viu. Fato é que o técnico da Alemanha, ainda no Beira-Rio, não mostrou a alegria de quem classificou-se às quartas-de-final de uma Copa do Mundo. Joachim Low estava muito mais aliviado do que alegre depois da vitória apertada sobre a Argélia por 2 a 1.
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O treinador elogiou a Argélia, pela luta constante e pelo forte esforço durante a partida diante da Alemanha. Em mais de oportunidade, Joachim Low também demonstrou uma certa surpresa com a rapidez dos atacantes argelinos. Sobre o jogo, o técnico alemão lamentou a primeira etapa do jogo no Beira-Rio, ainda no tempo normal: “Tivemos muitas dificuldades para nos organizarmos no primeiro tempo. E erramos muito. Erros simples, em lançamentos e passes. Com isso, eles cresceram, principalmente com os atacantes muito rápidos”, avaliou.
Joachim Low revelou que alguns jogadores, como Mustafi, Schweinsteiger e Lahm estavam desgastados fisicamente. Pensando nisso, o treinador evitou fazer qualquer projeção sobre eventuais mudanças no time contra a França, pelas quartas-de-final, no Maracanã: “vamos deixar que todos recuperem-se nestes três dias que temos até o jogo”. Sobre o esquema com zagueiros, no entanto, o treinador deu a entender que a escolha será mantida.
Em relação ao próximo adversário, a França, Low tratou de fazer elogios sobre a capacidade de doação e a organização do time de Didier Deschamps: “É um clássico. Tenho certeza de que será um grande jogo”, resumiu.
O técnico da Alemanha rechaçou totalmente qualquer comparação com o confronto diante da França em 1982, quando os alemães venceram, também nas quartas-de-final. Segundo ele, os jogadores atuais não eram nem ao menos nascidos e as duas seleções possuem características bem diferentes em relação ao duelo de 32 anos atrás.