Atual campeão da Libertadores, o River Plate entrou em campo como favorito diante do Palestino na noite desta quarta-feira (13). Por isso, não sobraram críticas por parte da imprensa argentina depois que o time deixou o gramado do Estádio Monumental de Núñez sem ter marcado gols. Com o empate em 0 a 0, os comandados de Marcelo Gallardo figuram em segundo lugar no Grupo A, mas com apenas dois pontos (quatro atrás do Inter).
Com foto de Nacho Fernández lamentando-se, o Diário Olé trouxe como manchete "Para agarrar a cabeça". Na crônica do jogo, o jornal lamentou as chances de gol perdidas e pênaltis não assinalados em favor dos donos da casa: "Sem brilhar nem muito e nem menos, e diante de um rival duro que jogou de igual para igual, River poderia ter ganho tranquilamente. Mas, como Nacho, Pratto não acertou, Borré manteve sua seca, Ferreira e Scocco não acertaram de média distância e o juiz venezuelano poderia ter dado dois pênaltis". No fim, ainda sentencia que o time de Gallardo passou a ocupar "uma posição para estar em alerta, com a guarda mais alta do que nunca".
O La Nación, por sua vez, destacou o jogo com portões fechados, por causa da punição imposta pela Conmebol pelo episódio da final do ano passado, quando torcedores atiraram pedras contra o ônibus do rival Boca Juniors. Sob o título de "A noite em que o River não gritou gol em um Monumental vazio", a publicação escreveu que o time mandante "não se adaptava ao particular cenário do estádio, um episódio inédito em sua história. Incômodo, não entrava no clima. Nada despertava calor, nem sequer os tímidos aplausos que saíam desde a tribuna onde se reuniu um punhado de dirigentes".
Por fim, o jornal Clarín adotou um tom mais crítico já na manchete, dizendo que a equipe argentina "não teve claridade e deixou escapar dois pontos contra o Palestino". "Apesar dos erros arbitrais, o River voltou a pagar pela falta de definição e resolução nos últimos metros, algo que vem sofrendo nos últimos encontros", descreve o texto.