Por causa do ataque da torcida do River ao ônibus que levava a delegação do Boca para o jogo no Monumental de Núñez, a final da Libertadores foi adiada e será disputada fora da Argentina.
Apesar do presidente Francisco Novelletto ter oferecido Porto Alegre para sediar a final da Libertadores, a única cidade brasileira que foi realmente cogitada para receber a decisão entre River Plate e Boca Juniors foi Belo Horizonte.
Mas as chances do Mineirão ser o palco da decisão são remotas, visto que a CBF e a Conmebol consideraram que o Brasil não seria o país mais adequado para receber esta decisão.
Uma das primeiras opções que surgiu foi o Defensores del Chaco, estádio em Assunção, no Paraguai. Ao seu favor, estaria a proximidade com a sede da Conmebol, que fica em Luque.
Agentes do governo colombiano também ofereceram Medellín por ser considerado o "cenário do futebol em paz". Lá, River e Boca entrariam em campo no Atanasio Girardot, estádio do Nacional de Medellín.
Outra opção para receber a final seria a cidade de Miami, nos Estados Unidos. A cidade do sul da Flórida ganhou força como alternativa neutra após ser oferecida oficialmente.
Gênova, na Itália, também foi colocada à disposição. O diretor de esportes da cidade italiana emitiu um comunicado oficial oferecendo o estádio Luigi Ferraris, campo em que Genoa e Sampdoria jogam, como alternativa.
Mas de todas as cidades cogitadas, a favorita para receber os argentinos é Doha, no Catar. O país sede da próxima Copa do Mundo se ofereceu para pagar todos os custos da realização da partida e uma premiação aos clubes, além de reembolsar os torcedores do River que tinham ingresso para o jogo de Buenos Aires.