O presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Francisco Novelletto, ofereceu Porto Alegre como sede para a final da Libertadores entre River Plate e Boca Juniors. O contato com o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, aconteceu logo que a entidade anunciou que a decisão seria fora da Argentina e em campo neutro. Grêmio e Inter nem sequer estavam cientes da intenção de Novelletto ou foram comunicados.
Romildo Bolzan, em meio aos trâmites da negociação para a permanência de Renato Portaluppi no clube, limitou-se a falar sobre a "falta de sensibilidade política" da Federação Gaúcha:
– Faltou um pouquinho de sensibilidade política para o Novelletto. Como que vai ofertar a cidade de Porto Alegre para a decisão com tudo que aconteceu com o Grêmio? – questionou o dirigente, direto de Torres, onde passou o dia em audiência.
O presidente da Arena, Mauro Araújo, falou sobre impossibilidade de a Arena sediar o espetáculo por conta de um show marcado para o dia 8, data prevista para ocorrer a decisão:
– Na data que se está pretendendo realizar a final, teremos show na Arena. Não há condições, porque é o mesmo dia. O show já estava marcado com antecedência, não temos como viabilizar – disse, referindo-se ao espetáculo de Roberto Carlos.
Marcelo Medeiros, presidente do Inter, garantiu que não tem como se manifestar, já que nem há data definida para o jogo. Isso porque o Boca está se negando a entrar em campo em função um processo disciplinar no tribunal local e ainda não houve resultado. Mas lembrou que na data prevista é quando acontece a eleição do clube no Beira-Rio:
– Não posso me manifestar porque nem dia certo tem. O Beira-Rio receberá, dia 8, o sócio colorado para definir os futuros representantes. Além disso, dia 9, está no calendário que o estádio receberá o futebol feminino – concluiu o dirigente.
