O presidente do Grêmio deu sua opinião sobre as confusões da final da Libertadores entre River Plate e Boca Juniors, no sábado (24). Romildo Bolzan defende punição severa aos mandantes do jogo da volta em razão das atitudes da torcida, que apedrejou o ônibus do Boca na chegada ao Monumental de Núñez.
O dirigente ainda lembrou o fato de Marcelo Gallardo, mesmo suspenso, ter se comunicado com o seu auxiliar usando um rádio e ido ao vestiário no intervalo na semifinal com o Grêmio, na Arena.
— Eu creio que não deve ser jogado mais o campeonato, pelo que aconteceu na semifinal, pelo que fizeram o Gallardo e o River Plate, pelo VAR, que foi inexistente e irresponsável, incapaz de analisar um lance com adequação, por isso. O clube tem que ser também responsável pelo que aconteceu dentro e fora do estádio (na final). Não é de hoje, não é de agora, é de muito tempo. Tem que ser punido, não competir mais em jogos sul-americanos por dois ou três anos. Se fosse sério, razoável, de acordo com o regulamento, esta seria a aplicação mais correta — disse Romildo à Rádio Mitre.
O Grêmio ainda tentou a reversão da decisão da semifinal junto à Conmebol, mas o treinador do River apenas foi multado e suspenso dos jogos da final:
— A Conmebol não se mostrou comprometida com a ética, o regulamento, e o que aconteceu em Porto Alegre se repete agora. E o responsável é quem organiza o futebol, que é a Conmebol. Quando o regulamento é desrespeitado, há um ilícito. O River Plate confrontou o Fair Play em Porto Alegre contra o Grêmio e agora contra o Boca. E quando a Conmebol aceita isso, desrespeita todas as regras e há uma convivências com todo o ocorrido – completou.
A final entre River Plate e Boca Juniors foi adiada novamente neste domingo (25). A nova data será decidida em reunião entre os clubes e a Conmebol na manhã da próxima terça-feira (27).