Benítez, um dos maiores goleiros sul-americanos de todos os tempos, tri brasileiro com o Inter em 1979, é uma espécie de embaixador informal de seu país, onde ganhou contornos de lenda com atuações memoráveis na seleção. Sempre me impressionou como as portas se abrem para ele em Assunção.
É como se conhecesse a todos. Pois Benítez é amigo pessoal da família Acosta, que há anos comanda o Guarani, semifinalista e sensação da Libertadores. Foi ele que indicou Beto Almeida e James Freitas para a comissão técnica, há quatro anos.
Zero Hora - Que Guarani é esse?
Benítez - Primeiro, é preciso dizer que é um clube tradicional. Tem 111 anos. A família Acosta o toca há anos, com dedicação e paixão. O Guarani é muito querido no Paraguai. Não tem tanta torcida, mas milhares de simpatizantes.
ZH - Qual a marca do time?
Benítez - Aproveita muito a base, historicamente. Mais de 90% do grupo é nascido no Paraguai. Isso dá alma, garra, força. Tirando os veteranos Cáceres e Maldonado, é jovem. O meio-campo é uma meninada que corre muito.
ZH - E a principal virtude?
Benítez - A organização. Se defende bem. Não levou gol do Corinthians e do Racing. Joga em função do centroavante, o Santander, que deve ter 1m90cm (tem 1m87cm). A bola aérea é perigosa. Tem outro matador no banco, o Fernando Fernández. O Jubero (Fernando Jubero, técnico espanhol) montou o time de acordo com as características de seus jogadores, com ênfase defensiva.
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