O Jô vive em Belo Horizonte, joga com a camisa 7 do Atlético-MG, goleador da Libertadores, com seis gols, não é o mesmo que saiu de Porto Alegre.
Dispensado pelo Inter por mau comportamento em maio de 2012, negociado por R$ 6,5 milhões, parcelados, o comandante do ataque mais positivo do torneio, 22 gols, parece mais concentrando e interessado no futebol.
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Vizinho de Ronaldinho num condomínio horizontal, em Belo Horizonte, Jô é sempre o primeiro convidado para as longas festas pós-jogo - permitidas até pela direção. Discreto, não repete as noitadas gaúchas em sequência.
No começo, a torcida queria o centroavante Alecsandro no time, outro ex-colorado. Perdeu o jogo de braço com o técnico Cuca, que insistiu em aproveitar o atacante de 26 anos, 10 de carreira em sete clubes.
Hoje, ele divide a popularidade com Tardelli, abaixo de Ronaldinho, ainda um pouco distante de Bernard.
Mas não é mais questionado. É aplaudido, nos estádios, nos shoppings, nas ruas. Faz suas festas em paz, vive a sua vida, e ninguém reclama.