Aos 39 minutos do segundo tempo, com a vitória diante do Cuiabá encaminhada, o técnico Roger Machado fez algo diferente na rotina recente do Inter no Beira-Rio: colocou Renê em campo. O camisa 6, criticado pelo desempenho nas últimas temporadas, virou reserva com a ascensão de Bernabei e foi preservado pela comissão técnica de um ambiente mais tenso. Agora, o planejamento de recuperação do atleta já foi iniciado.
A última aparição de Renê no Beira-Rio havia sido na eliminação na Copa Sul-Americana, em 23 de julho, para o Rosario Central. Na ocasião, ele admitiu que deverá deixar o clube no final de 2024, quando o contrato será encerrado.
Entretanto, o lateral ainda é considerado útil pelo técnico Roger Machado nos aspectos técnicos, de liderança e quantitativo. Bernabei se firmou como titular, mas Renê seguirá como alternativa até o fim do Brasileirão. Eventualmente, Braian Aguirre, mesmo jogando preferencialmente pela direita, poderá ser adaptado pelo lado esquerdo, função em que atuou no Lanús.
O tratamento escolhido pelo treinador para o antigo dono da posição é de preservação da imagem do atleta. Durante os quase dois meses entre os confrontos, ele acabou sendo relacionado em todos os jogos, mas ingressou apenas contra o Cruzeiro, no Mineirão, no dia 28 de agosto, também nos instantes finais. A preferência era de escalá-lo fora de casa para evitar vaias. Na noite desta segunda-feira (16), os 29 mil torcedores aplaudiram a substituição que promoveu a volta do camisa 6 ao gramado do Beira-Rio.
Agora, com o momento positivo na temporada, são cinco partidas de invencibilidade, além da mudança de perspectiva dentro da competição: o Colorado já briga por vaga na Libertadores de 2025. Desta forma, a rejeição diminui e colabora na estratégia constituída pela comissão técnica e direção.
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