O Inter tem um novo meio-campista. Bruno Tabata, 27 anos, foi apresentado na manhã desta segunda-feira (12). Pouco conhecido no Brasil, o jogador fez a base no Atlético-MG e estreou profissionalmente no Portimonense, de Portugal. Depois, se destacou pelo Sporting antes de ser comprado pelo Palmeiras.
— Enxergo como um momento de transição. Temos um treinador implementando seu trabalho. Temos chegada e saída de alguns jogadores. É uma oportunidade maravilhosa para mostrar o meu futebol. É um clube vitorioso que busca retomar o caminho dos títulos. Tenho muito a contribuir — destacou.
O meio-campista, que nos últimos meses atuou pelo Qatar FC, explicou que, embora tenha tido propostas de outros clubes, escolheu defender o Inter.
— Quando voltei do Catar, tinha uma negociação para poder voltar para lá. Isso acabou se complicando. A partir do momento que chegou o interesse do Inter, foi o meu desejo. Acho que o clube tem a estrutura ideal. Nos esforçamos para que desse certo. Foi um desejo meu estar aqui — garantiu o atleta, que falou sobre suas características:
— Sou um meia que atua pela direita. Sou canhoto. Minha formação é como meia central. Tenho facilidade para atuar nessas duas funções. Conversei com o Roger. Deu para perceber um pouco da ideia dele. Fui muito bem recebido.
O atleta, natural de Ipatinga, em Minas Gerais, comentou o momento colorada na temporada. O time não vence há 12 jogos e está próximo da zona de rebaixamento do Brasileirão.
— Um clube grande sempre tem de ter pressão. Se não tiver pressão, estaríamos em um caminho errado. Temos de saber lidar com ela. Eu sei um pouco. Trabalhei em grandes grupos, em times que lutam por títulos. É um momento diferente também. O Estado acabou de passar por uma grande tragédia. Temos de unir forças para que a gente possa vencer um jogo, depois o segundo e achar o nosso caminho no campeonato — pontuou.
Tabata disse, também, que está bem fisicamente, mas que precisará readquirir o ritmo de jogo pelo tempo sem atuar:
— Estava treinando normalmente. Tive férias. Vim de uma temporada no Catar. Estava me preparando, mas lógico que ainda falta o ritmo de jogo. São quase dois meses sem jogar. Me sinto bem. É ir me condicionando para ajudar o Inter da melhor forma possível.