Depois de uma carreira vitoriosa como jogador, Roger Machado decidiu se arriscar como técnico. A partir de 2011, atuou como auxiliar em busca de experiência. Em 2014, deu a largada na trajetória como treinador. O Inter será o oitavo clube que irá comandar.
Nos mais de 10 anos à beira do campo, passou por equipes tradicionais como Grêmio, Atlético-MG, Palmeiras e Fluminense e conquistou quatro títulos estaduais. Em 400 jogos, foram 188 vitórias, 107 empates e 105 derrotas. O aproveitamento total é de 55,9%.
Juventude
Assumiu a equipe de Caxias do Sul em fevereiro de 2014. Disputou o Gauchão, onde se classificou para as quartas de final e foi eliminado para o Grêmio. Na Série C, iniciou bem, mas, após duas derrotas seguidas, foi demitido em julho. Foram 16 jogos, com seis vitórias, cinco empates e cinco derrotas. O aproveitamento foi de 47,9%.
Novo Hamburgo
Comandou o time do Vale dos Sinos durante o Gauchão. Após uma sétima colocação na fase classificatória, caiu nas quartas de final para o Grêmio nos pênaltis. Foram 16 partidas, com seis vitórias, quatro empates e seis derrotas. O aproveitamento foi de 45,8%.
Grêmio
Na volta ao clube que o revelou como atleta, em maio de 2015, teve uma primeira temporada positiva, com uma boa campanha no Brasileirão, o que rendeu vaga na Libertadores. No ano seguinte, contudo, o desempenho foi marcado pela irregularidade. Após a eliminação na Libertadores e uma sequência ruim no campeonato nacional, deixou o cargo. Foram 93 jogos, com 48 vitórias, 21 empates e 24 derrotas. O aproveitamento foi de 59,1%.
Atlético-MG
Anunciado em novembro de 2016, ficou em Minas Gerais até julho de 2017. Conquistou o Estadual diante do Cruzeiro. Se classificou em primeiro do grupo na Libertadores. No entanto, a campanha ruim no Brasileirão, com derrotas dentro de casa, fez com que fosse demitido. Foram 43 partidas, com 23 vitórias, nove empates e 11 derrotas. O aproveitamento foi de 60,4%.
Palmeiras
Mais uma vez anunciado em novembro de um ano e demitido em julho do ano seguinte. Desta vez, no caso, entre 2017 e 2018. Em São Paulo, foi vice estadual, sendo superado pelo Corinthians. Mesmo classificado na Libertadores e na Copa do Brasil, foi mandado embora após uma derrota para o Fluminense, no Brasileirão, quando ocupava a sexta colocação. Foram 44 jogos, com 27 vitórias, nove empates e oito derrotas. O aproveitamento foi de 68,1%.
Bahia
Apresentado no Bahia em abril de 2019, permaneceu até setembro de 2020. Foi duas vezes campeão estadual. Em 2020, perdeu a Copa do Nordeste para o Ceará. Com um desempenho ruim no Brasileirão, foi demitido. Foram 74 partidas, com 30 vitórias, 22 empates e 22 derrotas. O aproveitamento foi de 50,4%.
Fluminense
Contratado em março, foi vice-campeão carioca. Após cair para o Barcelona de Guayaquil nas quartas de final da Libertadores, somado a uma série negativa no Brasileirão, foi demitido em agosto. Foram 42 jogos, com 19 vitórias, 12 empates e 11 derrotas. O aproveitamento foi de 54,7%.
Grêmio
Na volta ao Tricolor, em fevereiro de 2022, assumiu o clube em um ano de Série B. Foi campeão gaúcho e da Recopa Gaúcha. Na segunda divisão, fazia campanha regular quando foi mandado embora em setembro. Foram 37 partidas, com 17 vitórias, 12 empates e oito derrotas. O aproveitamento foi de 56,7%.
Juventude
Depois de um 2023 sem clube, assumiu o Juventude para a disputa do Gauchão. Chegou à final, sendo batido pelo Grêmio. Ficou marcado por eliminar o Inter tanto no Estadual quanto na Copa do Brasil. No Brasileirão, fazia campanha segura, longe do Z-4. Foram 35 jogos, com 12 vitórias, 13 empates e 10 derrotas. O aproveitamento foi de 46,6%.