As eliminações precoces em Copa do Brasil e Copa Sul-Americana obrigaram o Inter a fazer um novo cálculo de rota para a temporada 2024. Ao deixar de arrecadar receitas de premiações nos dois torneios e tendo somente jogos do Brasileirão pela frente, a diretoria estuda uma redução na folha salarial, liberando a saída de jogadores.
Conforme apurou a reportagem de Zero Hora, o atual elenco colorado tem um custo mensal de aproximadamente R$ 17 milhões. O objetivo é reduzir para, no máximo, R$ 15 milhões. O desafio é cortar gastos sem comprometer a competitividade do elenco treinado por Roger Machado.
Mais próximos de deixar o Beira-Rio
Atletas com alto salário e que não dão o retorno esperado são os mais próximos de deixar o clube. Um exemplo é o centroavante Lucas Alario que, contratado no início deste ano junto ao Eintracht Frankfurt, da Alemanha, não conseguiu se firmar como titular. O argentino de 31 anos recebeu uma sondagem do Al-Ain, dos Emirados Árabes, e caso tenha uma proposta oficializada teria a saída facilitada.
Situação semelhante vive Charles Aránguiz que, oficialmente, está afastado desde o fim de junho por conta de um edema ósseo nos tornozelos. Nos bastidores, porém, o estafe do volante de 35 anos negocia um retorno à Universidad de Chile. Pendências financeiras travam a realização desta transferência.
Ainda há casos de jogadores que despertam o interesse de outras equipes na Europa e podem ser vendidos, como os zagueiros Vitão e Robert Renan e o lateral-direito Bustos, rendendo valores aos cofres vermelhos. Até porque o planejamento inicial do ano previa a necessidade de arrecadar R$ 135 milhões em vendas. A transferência de Mauricio ao Palmeiras alcançou R$ 40 milhões.
Contratações
Ao mesmo tempo em que pretende abrir mão de algumas peças, o Inter também volta ao mercado em busca de reposições que se adequem à nova realidade financeira do clube. Conversas já foram iniciadas com possíveis reforços. Ainda assim, eles só chegariam depois que o espaço for gerado na folha.