O Inter estreou na Copa Sul-Americana com empate por 0 a 0 diante do Belgrano, em Córdoba, na Argentina. O time colorado, assim, somou o primeiro ponto e espera pelo confronto entre Real Tomayapo e Delfín na quinta-feira (4) para saber como terminará a primeira rodada do Grupo C do torneio. GZH aponta três motivos que explicam o empate sem gols na Argentina.
Pouca criatividade
Assim como havia acontecido no confronto com o Juventude, na semifinal do Gauchão, o Inter teve uma baixa produção ofensiva diante do Belgrano. O time teve um alto índice de posse de bola, 72%, e até finalizou 10 vezes na partida, mas cinco dessas tentativas foram de fora da área. Faltou uma maior criação para a equipe ter um número maior de chances de dentro da área. O goleiro do Belgrano, Ignacio Chicco, fez apenas três defesas ao longo dos 90 minutos.
Chances perdidas por Borré
Mesmo que o Inter tenha tido dificuldades criativas, Rafael Santos Borré teve três chances claras de gol na partida. A primeira veio após um erro do goleiro Ignacio Chicco, que dividiu com Bustos e a bola sobrou para o colombiano. Borré, porém, esperou o quique da bola e acabou não conseguindo finalizar para o gol vazio.
A segunda chance do camisa 19 foi ainda mais clara. Na etapa final, após um corte de Bustos, Borré arrancou em velocidade em direção à área do Belgrano, mas paraou em defesa de Chicco. A outra chance foi na reta final da partida em cruzamento de Wesley. Borré conseguiu o desvio de cabeça e novamente o goleiro fez a defesa.
Trio em baixa
Jogadores importantes no melhor momento do Inter na temporada, Alan Patrick, Wanderson e Mauricio repetiram diante do Belgrano as baixas atuações da semifinal contra o Juventude. Os três foram pouco criativos ao longo do jogo e também pouco ameaçaram o goleiro argentino. Os três juntos somaram apenas duas finalizações, uma de Mauricio e outra de Wanderson.