Diante de algumas incertezas para a próxima temporada, Pedro Henrique parece seguro de que continuará no Inter em 2024. Depois de marcar um dos gols da vitória sobre o Botafogo, na última rodada do Brasileirão, o atacante revelou o desejo de permanecer no Beira-Rio por mais uma temporada.
— Eu tenho contrato (até 2025). Todos sabem o quanto eu gosto de estar aqui. Se depender de mim, sim (vai ficar). A gente vai avaliar junto com o clube. Tem eleições, várias situações, mas todos sabem o quanto eu quis estar aqui. Então, agora é descansar e ver com o clube o que vai ser melhor — declarou o jogador na zona mista após o jogo de quarta-feira (6).
Artilheiro do Gauchão deste ano, o atacante terminou a temporada com 12 gols marcados, como terceiro maior goleador do elenco, atrás apenas de Alan Patrick e Enner Valencia, que marcaram 16 e 13 vezes, respectivamente. Ainda assim, ele admite que poderia ter rendido mais:
— Foi um ano intenso. Tenho total consciência de que meu segundo semestre não foi o que eu quis entregar. Foi uma lesão que eu nunca tive na minha carreira (fratura no antebraço). Demorei para me adaptar novamente aos treinos, mas nunca foi uma desculpa. Todos sabem o quanto me dediquei. Chegamos perto de objetivos bons, que nos escaparam nos detalhes, mas a gente sabe que 2024 vai ter uma exigência novamente grande. Também sabemos que o torcedor merece mais e nós também, porque trabalhamos muito e, se pudermos fazer novamente um ano de entrega e caprichar nos detalhes um pouco mais, vamos conquistar coisas grandes.
Contratado em abril de 2022, Pedro Henrique disputou a maior parte das partidas com a camisa colorada pelo lado de campo. Contudo, nos últimos jogos, passou a ser utilizado pelo técnico Eduardo Coudet como um atacante de referência. Nesta função, marcou gols contra Cuiabá e Botafogo.
— Na minha carreira, peguei treinadores que tiveram exigências táticas diferentes e, com Coudet, não está sendo diferente. É mais pela concorrência que a gente tem. Jogador de frente quer fazer gol e, quando você faz, seu trabalho é recompensado. Em algumas partidas que eu entrei, tive um bom desempenho, mas não fiz gol e isso não chamou atenção. Joguei quase toda a minha carreira pelas beiradas, mas pelo estilo que ele (Coudet) exige, não vai ser difícil me adaptar. Gosto de me movimentar e é isso o que ele pede. É um grande treinador e, se eu ficar, se eu jogar dentro da área, vou procurar fazer gols — concluiu ele.