O debate sobre a adesão à Liga Forte Futebol (LFF) deflagrou o início da corrida eleitoral nos bastidores do Inter. Além da candidatura de reeleição de Alessandro Barcellos, movimentos de oposição tentam organizar chapas para o pleito previsto para o final do ano. Entre os nomes avaliados nos últimos dias, surge a articulação para lançar o ex-presidente Marcelo Medeiros. Contatado por GZH, o ex-dirigente afirmou que neste momento não tem interesse em concorrer à eleição presidencial do clube.
Neto de Afonso Paulo Feijó, filho de Gilberto Medeiros e sobrinho de Marcelo Feijó, todos ex-mandatários colorados, Marcelo foi vice-presidente de futebol na gestão de Giovanni Luigi, entre 2013 e 2014. Depois, comandou o clube entre 2017 e 2020, enfrentando neste período a Série B e a pandemia de covid-19. Conforme apurou a reportagem, ao se desligar do Movimento Inter Grande (MIG) no ano passado, o ex-presidente tem sido procurado por conselheiros independentes para encabeçar uma chapa ao Conselho de Gestão.
Medeiros é visto com uma alternativa por dissidentes de seu antigo grupo político, que já elegeu Fernando Carvalho, Giovanni Luigi e Vitório Piffero ao cargo mais alto no clube nas últimas décadas. Atualmente, estes conselheiros estão divididos entre os que defendem a candidatura de Roberto Melo e outros que apoiam Alexandre Chaves Barcellos.
Outros nomes aventados ao pleito são José Amarante, que foi vice-presidente de administração em 2013, e José Aquino Flôres de Camargo, ex-presidente do Conselho Deliberativo.
Conforme previsto pelo calendário eleitoral, as chapas para o Conselho de Gestão devem ser inscritas até o dia 6 de outubro. O primeiro turno das eleições, com o voto dos conselheiros, está previsto para ocorrer no dia 7 de novembro. Já o segundo turno, com o voto do associado, ocorreria no dia 9 de dezembro.