Com a chegada de Enner Valencia prevista para julho, o Inter terá na temporada mais um atacante estrangeiro. O equatoriano de 33 anos se somará a uma lista de grandes nomes como Paolo Guerrero e Diego Forlán, e também de jogadores que tiveram sua importância quando vestiram a camisa colorada, como Wason Rentería, Lisandro López e Nico López.
Valencia surgiu como ponta e atualmente joga como segundo atacante. No Beira-Rio, espera-se que ele seja o responsável pelos gols da equipe, inclusive jogando como centroavante. Esta versatilidade também foi apresentada pelos estrangeiros que tiveram destaque no século XXI. GZH listou cinco que estão na memória do torcedor colorado.
Paolo Guerrero
Guerrero desembarcou no aeroporto Salgado Filho como a esperança colorada em brigar pelo título do Brasileirão 2018. No entanto, não conseguiu jogar em razão da suspensão por doping, e sua estreia ocorreu apenas em 2019, meses depois. Naquele ano, foi fundamental no vice-campeonato da Copa do Brasil, sendo artilheiro e melhor jogador, e na campanha do Inter até as quartas de final da Libertadores. Uma lesão grave no início de 2020, porém, começou a encerrar a trajetória do peruano pelo Beira-Rio. Desde então, foram poucos jogos em muitos problemas físicos até a sua rescisão de contrato, no ano seguinte. Paolo Guerrero fez 72 jogos com a camisa colorada e marcou 32 gols.
Nico López
Compra mais cara da história do clube (aproximadamente R$ 36 milhões), o uruguaio Nico López chegou ao Inter em 2016. Destaque da Celeste do Mundial Sub-20 de 2013, o jogador ainda buscava afirmação na categoria profissional, após idas e vindas no futebol europeu, e chegava ao Beira-Rio após uma boa Libertadores pelo Nacional. No Colorado, demorou para se encaixar até encontrar sua posição ideal: segundo atacante, atuando por trás do centroavante. Teve seus melhores momentos atuando com Leandro Damião e Paolo Guerrero. Nico deixou o clube em 2019, vendido ao Tigres. Foram 168 jogos no Inter e 40 gols.
Wason Rentería
Quem não lembra da Huck-Rack de Rentería, dança característica do atacante colombiano. Ou as imitações do Saci-pererê, mascote do clube, quando puxava um gorro e um cachimbo do calção, saltava em uma perna só e comemorava seus gols pelo Inter. O mais marcante foi nas oitavas de final da Libertadores 2006, quando chapelou o zagueiro do Nacional e mandou no ângulo, de canhota. Wason Rentería foi muito importante naquela conquista continental colorada. Uma lesão, no entanto, o tirou da lista do Mundial de Clubes às vésperas da viagem ao Japão. Contratado em 2005, foram 55 jogos e 14 gols pelo Inter. Em 2007, foi negociado com o Porto.
Lisandro López
Foi bom enquanto durou. O argentino Lisandro López vestiu a camisa do Inter somente em 2015, mas teve um bom desempenho na campanha semifinalista da Libertadores. No ataque junto de Nilmar, muitas vezes se comprometia com as tarefas defensivas para permitir um descanso para D'Alessandro. Tornou-se o centroavante com a saída de Nilmar, formando boa dupla com Vitinho, decisivo no Brasileirão. Lisandro fez 39 jogos e 10 gols pelo Inter
Diego Forlán
O Estado parou quando Diego Forlán desembarcou no Salgado Filho para assinar contrato com o Inter. Melhor jogador da Copa do Mundo de 2010, quando conduziu o Uruguai ao quarto lugar, e campeão da Copa América no seguinte, o artilheiro uruguaio chegou ao Colorado com grandes expectativas. Foi campeão gaúcho no ano seguinte, mas não conseguiu fazer o clube brigar em competições maiores. A relação, no entanto, terminou conturbada, com uma dívida com o jogador que chegou a R$ 8 milhões. Entre 2012 e 2013, Forlán fez 55 jogos e marcou 22 gols pelo Inter.