No fim da temporada 2022, o Inter traçou um plano de redução de sua folha salarial. No entendimento da administração e do departamento de futebol, o clube estava com custos acima do projetado. Por isso, 2023 já começou com mudanças no elenco. A começar pelas sete saídas de atletas, até o momento, e apenas uma contratação. A ideia é trazer no máximo três reforços e ter espaço no elenco para a promoção de jogadores da base.
Ao término da última temporada, a avaliação feita pela administração colorada era de que a folha salarial estava em R$ 1,5 milhão acima do objetivo traçado como objetivo em 2022. Por isso, visando à temporada de 2023, o Inter tenta reduzir a folha em R$ 3 milhões. Com essa redução, abriria espaço para as novas chegadas de reforços para as disputas das competições que a equipe tem em disputa.
Por isso, o Inter segue agindo com cautela no mercado. Até o momento, apenas um reforço foi contratado e anunciado pelo departamento de futebol: Mario Fernandes. O foco ao fim de 2022 foi a manutenção de ao menos 80% do elenco que terminou a temporada e, ao mesmo tempo, liberar jogadores para abrir espaço na folha para a busca de reforços pontuais e em nível de titularidade.
Até o momento, foram sete jogadores liberados: Roberto (fim de contrato), Weverton (retornou ao Bragantino), Liziero (retornou ao São Paulo), Edenilson (vendido ao Atlético-MG), Gustavo Maia (retornou ao Barcelona B), Taison (rescisão contratual) e Braian Romero (emprestado ao Tijuana-MEX). Ainda existe a possibilidade das saídas do goleiro Daniel, em conversas com o San José Earthquakes, da MLS, e de David, que recebeu sondagens do São Paulo, mas não houve evolução nas tratativas.
Até o momento, o Inter trabalha com uma economia que gira na casa dos R$ 2,5 milhões. Dessa forma, ainda há a necessidade de diminuir a folha para ter espaço para as contratações. Conforme apurou a reportagem de GZH, o clube terminou a temporada de 2022 com uma folha que girava na casa dos R$ 9,5 milhões. E os gastos com o futebol, no geral, superavam os R$ 11 milhões.
O ideal, na visão da direção, é ter uma folha que gire entre os R$ 8 e 8,5 milhões.