Após ações para os torcedores, o Inter alcançou a meta de 105 mil associados nos últimos dias. Agora o foco é avançar aos poucos para chegar a marca de 200 mil colorados. Em paralelo, os dirigentes celebram o faturamento vindo do quadro social que pode representar quase R$ 7 milhões mensais aos cofres do Beira-Rio.
Segundo dados divulgados no final de julho, o Colorado ultrapassou 100 mil associações.
— Enfrentamos uma pandemia e desenvolvemos um trabalho para fidelizar os sócios e mantê-los adimplentes. A receita social é uma parcela importante no orçamento do clube — disse Victor Grunberg, vice de administração do Inter, em entrevista à Rádio Gaúcha na última madrugada (25):
— Perdemos muitos sócios ali e não conseguimos trazer muitos novos naquele momento.
A partir de promoções lançadas, a última a plataforma digital "Mundo Colorado", o clube angariou mais 5 mil pessoas no quadro social. O projeto teve 10 mil inscrições nas primeiras 24h disponível. A meta é ambiciosa: bater 200 mil.
— Falamos muito na marca de 200 mil sócios que é muito importante para nós — revelou Grunberg.
O dirigente revela que o faturamento gerado desta receita fica entre R$ 7 milhões e R$ 6,5 milhões. Do contingente, o cálculo no Beira-Rio é de que o torcedor só é considerado inadimplente depois de 12 meses sem pagamento. Sendo assim, apenas cerca de 15% dos sócios não estão em dia com o clube. O valor contribui para a gestão tentar equilibrar as finanças no decorrer da temporada.