A saída de Paulo Autuori para comandar o Atlético Nacional-COL causou surpresa e deixou aberta a vaga de diretor técnico no Inter. A diretoria colorada agora terá de buscar um profissional para substituir Autuori visando à temporada 2023. GZH lista cinco nomes que podem virar opções para a função.
Tinga
Bicampeão da Libertadores como jogador do Inter, Paulo César Tinga já exerceu o cargo de diretor no Cruzeiro. Ele iniciou na função em 2016, logo após ter encerrado a carreira de atleta justamente no clube mineiro. Na Toca da Raposa, exercia o papel de elo entre diretoria e elenco. Foram duas temporadas de trabalho no Cruzeiro até Tinga sair em dezembro de 2017 por desacordo com a diretoria que assumiu o clube.
Pedrinho
O ex-meia de clubes como Vasco da Gama e Palmeiras foi o primeiro nome tentado pelo Inter para a função de diretor técnico logo que a gestão Alessandro Barcellos assumiu o clube. Na ocasião, não houve acordo. Pedrinho segue como comentarista dos canais Sportv e vai comentar a Copa do Mundo no Catar.
D'Alessandro
Aposentado desde abril, D’Alessandro acertou com o Grupo Globo para comentar a Copa do Mundo, mas já admitiu que vê seu futuro trabalhando novamente em um clube de futebol. O argentino, que tem curso de treinador, afirmou que vê a função de diretor esportivo como a mais adequada para seu próximo passo no futebol.
— Eu fiz o curso (de técnico), mas ainda não estou pensando nisso. Estou me preparando aos poucos. De repente a curto prazo me vejo trabalhando como um diretor em um passo anterior ao de ser treinador, mas ainda não tenho isso claro. O que tenho claro é que, se o clube precisar de uma ajuda, seria um prazer e uma honra trabalhar no Inter — declarou em entrevista ao programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha, em abril.
Abel Braga
Treinador que mais comandou o Inter na história e técnico do título do Mundial de Clubes de 2006, Abel Braga anunciou a aposentadoria da casamata neste ano logo após ter saído do Fluminense. Abel, no entanto, colocou a função de coordenador do futebol como sua meta para a sequência de sua trajetória.
— Não quero ser executivo, não quero ser diretor técnico, quero ser coordenador técnico. Não quero fazer negociações, por exemplo. Há uma diferença muito grande entre as funções. Eu posso colocar em prática tudo que aprendi. Quero dar respaldo para o técnico, para a comissão técnica e para os jogadores — disse quando anunciou o fim de carreira como treinador.
Bolívar
Capitão na conquista da Libertadores de 2010, o ex-zagueiro Bolívar iniciou a carreira de treinador e já trabalhou em clubes como Novo Hamburgo, Brasil de Pelotas e Vila Nova-GO. Ele atualmente está na Chapecoense, onde exerce o cargo de auxiliar técnico permanente da comissão técnica. Pelo histórico de liderança e o currículo vencedor no Beira-Rio, é um nome com peso para ocupar o cargo deixado por Paulo Autuori.