O Inter tem um planejamento definido para Edenilson. Sem perspectiva de propostas do mundo árabe nesta janela, o volante deve permanecer no Beira-Rio até dezembro, quando poderá ser negociado com outro clube brasileiro. Já Aránguiz, sonho antigo da direção, deve ser alvo de uma nova investida colorada em janeiro de 2023.
Contestado pela torcida após a eliminação na Copa Sul-Americana para o Melgar-PER, Edenilson deseja deixar o clube. Por conta do ambiente turbulento do jogador no Beira-Rio, a direção está disposta a liberá-lo se receber uma proposta razoável. O problema é que as janelas de transferências já estão fechadas nos principais mercados, e o mundo árabe não parece disposto a fazer uma nova investida pelo meio-campista.
Desde que chegou ao Inter, em 2017, Edenilson já recebeu três propostas de clubes da Arábia Saudita: do Al-Hilal, em 2019; do Al-Ittihad, em 2020; e do Al-Shabab, em 2021.
Porém, em todos os casos, as equipes em questão eram comandadas por treinadores brasileiros, que indicaram o atleta. Hoje, os principais clubes sauditas são treinados por profissionais estrangeiros e, conforme avaliação no Beira-Rio, dificilmente essas agremiações apresentarão uma oferta pelo jogador.
Desta forma, o planejamento do Inter e do técnico Mano Menezes é de recuperar o ambiente do volante no clube para que o atleta possa ser utilizado nos jogos em casa até o fim do Brasileirão sem receber fortes hostilidades da torcida. Ao menos, até dezembro, quando a ideia é liberá-lo para atuar por outro clube no mercado nacional.
Já Aránguiz segue no radar colorado. Com contrato até junho de 2023 com o Bayer Leverkusen-ALE, o chileno não poderá mais ser contratado neste ano, pois a janela de transferências está fechada no Brasil. Desta forma, a ideia da direção colorada é fazer uma nova investida pelo meio-campista em janeiro, quando o atleta estará a seis meses de terminar o vínculo com o clube alemão.
Há duas situações, porém, que podem dificultar os planos colorados. O primeiro é o alto custo da negociação com Aránguiz em relação a salários. O segundo é a concorrência com clubes dos Estados Unidos, que podem fazer uma investida ainda em agosto deste ano, pois a janela norte-americana segue aberta.