Um problema sentido na partida contra o Flamengo, no último final de semana, pelo Brasileirão, será recorrente para o Inter até o final da temporada: o limite de estrangeiros. No regulamento de competições nacionais, apenas cinco atletas de fora do país podem assinar a súmula. O elenco principal tem seis estrangeiros, além de um jogador da base que pode ser aproveitado eventualmente.
A decisão será tomada a cada confronto. Diego Aguirre analisará os aspectos de cada jogo para decidir quem sobra da lista. No Rio de Janeiro, por exemplo, Gabriel Mercado ficou fora, apesar de ter sido liberado a partir da abertura da janela de transferências.
A explicação é que Bruno Méndez e Cuesta estão entrosados na zaga. Saravia, que poderia ceder espaço no time e no banco, está retomando o nível de atuação e é titular da lateral direita. Logo, os três dificilmente perderão espaço por questões técnicas.
Os outros dois estrangeiros conseguiram presença na lista por questões ofensivas e técnicas. Carlos Palacios e Paolo Guerrero, que ficaram no banco, ingressaram no segundo tempo. O treinador não dispõe de tantas peças para o ataque e, por isso, foram relacionados no lugar do argentino.
Ainda há o colombiano Juan Cuesta, atacante de 20 anos que tem agradado nos treinamentos. Ele até já foi relacionado em partidas anteriores do profissional, mas é provável que receba chances prioritariamente na equipe sub-20 por conta do limite imposto pela CBF.
Nos 23 jogos que faltam até o fim da temporada, Diego Aguirre sabe que terá desfalques pelos mais variados motivos: lesões, suspensões e convocações. Por isso, a lógica da direção e da comissão é de que a questão deverá ser analisada a cada compromisso. Diante do Fluminense, no domingo (15), por exemplo, há possibilidade de uma decisão diferente em relação à que foi tomada contra o Flamengo.