Diego Aguirre comandou uma única atividade com todo o elenco à disposição, justamente nesta quarta-feira (23), horas antes de embarcar para Chapecó. Portanto, o técnico não promoverá grandes mudanças no Inter já em sua estreia, nesta quinta, diante da Chapecoense, fora de casa. Se houver modificações, serão apenas duas — e ambas no meio-campo.
De todo o grupo profissional, apenas um jogador trabalhou com o uruguaio em sua passagem anterior pelo Beira-Rio, em 2015: Rodrigo Dourado. Aliás, foi Aguirre quem alçou o volante, então com 21 anos, à condição de titular naquela temporada. Portanto, há uma relação de confiança entre ambos que pode influenciar na hora de escalar o time. Pesa contra o capitão colorado o fato de ele ainda não estar 100% fisicamente.
A última vez que Dourado atuou por 90 minutos foi há um mês, no Gre-Nal pela final do Gauchão. Depois disso, o jogador sofreu uma lesão muscular na coxa esquerda e ficou de fora de várias partidas. Ele ingressou nos minutos contra o Always Ready, pela fase de grupos da Libertadores e na derrota para o Atlético-MG, há uma semana, pelo Brasileirão. Assim, há um certo temor quanto à capacidade do atleta em aguentar o jogo inteiro na Arena Condá e, por isso, Johnny pode herdar a posição na largada.
O outro ponto de interrogação está na função do corredor direito. Lucas Ramos, escolhido por Osmar Loss para iniciar diante do Ceará no último domingo, deve voltar para o banco de reservas. Mauricio e Caio Vidal disputam esta vaga.
Uma provável formação para entrar em campo às 19h no oeste catarinense tem: Daniel; Heitor, Lucas Ribeiro, Cuesta e Léo Borges; Johnny (Dourado), Edenilson, Patrick e Mauricio (Caio Vidal); Yuri Alberto e Thiago Galhardo.