A segunda escalação do Inter feita por Diego Aguirre em 2021 repetiu a zaga e o improviso na lateral esquerda, mas promoveu mudanças do meio para frente. Edenilson e Yuri Alberto foram poupados pelo desgaste físico, segundo o próprio técnico, que está preocupado com a sequência de confrontos diretos que virão nas próximas rodadas do Brasileirão.
O treinador comentou a necessidade de fazer trocas no time titular, em entrevista coletiva após o empate em 1 a 1 com o América-MG, nesse domingo (27), pela sétima rodada em Minas Gerais.
— Faz parte do planejamento. Sabemos que a competição e o calendário são muito exigentes. Temos muitos jogos juntos. Com Yuri e Edenilson a ideia foi cuidar um pouco deles para que jogassem apenas o segundo tempo, proteger eles. Estamos com muitos jogadores lesionados. É um momento delicado para assumir outros riscos desnecessários — analisou, Aguirre, reconhecendo:
— Conversamos isso todos os dias com o departamento médico e fisiologia. Algumas decisões são difíceis de tomar, mas estamos pensando nos jogos que temos pela frente.
Quantos atacantes cabem no time?
Yuri tinha sido titular no meio da semana, quando o Colorado venceu a Chapecoense na estreia de Aguirre. Thiago Galhardo iniciou o duelo seguinte e recebeu a companhia do ex-Santos ao longo do jogo. A presença da dupla de atacantes em campo é uma hipótese pedida pela torcida e experimentada pelos treinadores desde a chegada do garoto, ainda com Abel Braga em 2020.
— Existe espaço para os dois juntos, mas gosto de jogar com apenas um centroavante. Vamos vendo jogo a jogo. Às vezes, como hoje que íamos perdendo o jogo precisando marcar, é uma alternativa válida, mas dificilmente começarei com os dois centroavantes que possuem características similares ou iguais. Mas ao longo do jogo pode acontecer — explicou o técnico uruguaio.
