A partir desta terça-feira (16), no CT Parque Gigante, Abel Braga e seus auxiliares começam a esboçar o Inter para encarar o Flamengo pela penúltima rodada do Brasileirão. Há expectativa pelo substituto de Víctor Cuesta, que está suspenso, e não poderá atuar no Rio de Janeiro. São cinco alternativas cogitadas publicamente, e o mistério deverá seguir por mais alguns dias.
GZH lista as opções da comissão técnica para montar a defesa. Três atletas largam na frente na disputa pela ideia inicial de se evitar improvisações, algo que poderá ser modificado a partir dos treinamentos e conversas entre os membros do estafe colorado.
Lembrando que Rodrigo Moledo, dono de uma das vagas, está lesionado e retornará aos gramados apenas no segundo semestre de 2021. Outra tendência de confirmação é de titularidade de Rodinei, que pertence aos cariocas, mas que deverá ser confirmado como titular para amenizar os impactos da linha inicial do time sem tantos jogadores. O custo do lateral em campo será de R$ 1 milhão.
Zé Gabriel
Antigo titular com Coudet e também Abel Braga, o camisa 35 perdeu espaço nos últimos meses no estádio Beira-Rio. Inclusive, foi ultrapassado na hierarquia por Lucas Ribeiro. Após a lesão de Rodrigo Moledo, passou a ser o reserva imediato para a defesa, mas constantemente é orientado a atuar mais como defensor tradicional e recebe instruções sobre posicionamento da comissão técnica. É o favorito, antes das atividades, para entrar na zaga.
Pedro Henrique
Apontado como uma promessa colorada, o jovem, que completou 20 anos em janeiro, poderá aparecer no setor. Na base já foi colocado pelo lado esquerdo do sistema defensivo, mas atua preferencialmente na direita. É visto como mais zagueiro na comparação com Zé Gabriel, que foi adaptado apenas na temporada de 2020. A inexperiência pode pesar contra, afinal, tem apenas seis partidas como profissional.
Matheus Jussa
Mais experiente das opções diretas do elenco, mas pouco utilizado como defensor, já que atuava em outros clubes como volante. Quase foi dispensado na virada de ano, mas acabou permanecendo pela lesão de Rodrigo Moledo. Ainda não entrou em campo com a atual comissão técnica, mas é canhoto e aparece como uma terceira via.
Rodrigo Dourado
Capitão da equipe e dono da abertura do meio-campo já teve cogitada a sua mudança no posicionamento em outros momentos, mas nunca chegou a ser treinado no setor. Há o receio interno de mexer muito na estrutura do time e abrir mão de algo que faz parte da engrenagem. Também perde força pela intenção da comissão técnica de apostar num zagueiro de origem.
Rodrigo Lindoso
Vale a mesma situação aplicada em Rodrigo Dourado, com um agravante: internamente ele é apontado como um jogador até mais ofensivo. Pela experiência e por contar com a confiança de Abel Braga, Lindoso poderia receber uma imersão nos próximos treinos para uma adaptação esporádica, mas não é uma tendência.