A estreia de Nonato pelo profissional do Inter ocorreu no dia 17 de fevereiro de 2019. Na ocasião, o volante participou da vitória por 2 a 1 sobre o Caxias, pelo Gauchão. Desde lá, o jovem de 22 anos tem corrido atrás de mais espaço no elenco colorado. Na atual temporada, o jogador atuou em 24 partidas e marcou três gols.
Em entrevista ao programa Paredão do Guerrinha, da Rádio Gaúcha, que vai ao ar neste sábado (30), o atleta falou sobre o início da carreira no futsal. Nonato lembrou da passagem pelo São Caetano, onde ganhou destaque no futebol e jogou ao lado de Matheus Henrique, atualmente no Grêmio. Ele ressalta que a rivalidade entre as equipes não atrapalhou a amizade dos dois fora dos gramados.
— Querendo ou não a vida nos uniu desta maneira, mas em lados opostos. É algo que a gente leva muito bem, que fica fora do campo. A amizade não mudou. As famílias são amigas também. Claro que dentro de campo cada um defende o seu lado — pontuou.
No Gre-Nal 429, que terminou com vitória do Inter por 2 a 1, Nonato foi a campo nos minutos finais, a tempo de contribuir na virada colorada. O volante destacou a importância do resultado conquistado, que deu fim ao jejum em clássicos.
— A pressão era grande. Óbvio que todo o jogador tem que saber lidar com a pressão, mas quando o resultado não vem, até quando jogávamos melhor, acaba nos colocando para baixo. Quando as coisas não acontecem, acaba abalando um pouca a confiança da equipe e talvez isso nos atrapalhasse. Era mais a questão psicológica mesmo. Mas depois de domingo isso acabou e em 2021 vai ser diferente — projetou, comentando a opção por ficar de costas para o gol na hora em que Edenilson bateu o pênalti decisivo:
— Não sei nem explicar. Eu preferi (não olhar). Fiquei esperando ouvir o barulho da galera gritando. Era um momento divisor de águas. Era um jejum que a gente tinha. Ainda bem que deu tudo certo — concluiu.