O próximo passo do imbróglio jurídico envolvendo a eleição do Inter é saber se o clube vai recorrer da decisão desta sexta (11). Ainda que a ação da chapa 3 tenha sido contra a comissão eleitoral do conselho deliberativo, como ela não é uma entidade jurídica, o nome que aparece como "requerido", uma espécie de réu, no processo é o do Sport Club Internacional. Assim, cabe ao departamento jurídico do Colorado agir ou não com recurso.
— Não vamos adiar a eleição — adianta o vice-presidente Jurídico, Gustavo Juchen, estabelecendo a prioridade que deve nortear a resposta do clube, mas sem sugerir ou vetar a hipótese de recurso.
Até a publicação desta matéria, o Inter não havia sido informado oficialmente sobre a decisão judicial. Mesmo assim, já prevê reuniões entre dirigentes e também com a comissão eleitoral para decidir o que fazer.
Há uma corrente que defende que não haja recurso, que se acate a liminar até o momento da eleição e deixe que os sócios decidam o futuro do clube entre as chapas 3 e 5. Especialmente porque as outras duas concorrentes, que não ficaram entre as mais votadas dentro do conselho deliberativo, prometeram não judicializar ainda mais a eleição.
