O Inter tem um jogo decisivo nesta quarta-feira (18) contra o América-MG, pela Copa do Brasil. Precisa vencer por dois gols de diferença para avançar na competição no tempo regulamentar — se ganhar por um gol de diferença, a decisão da vaga vai para os pênaltis.
Em Belo Horizonte, o presidente Marcelo Medeiros está com a delegação. Na reta final do seu mandato, que termina em dezembro, a continuidade na Copa do Brasil é considerada fundamental.
Na recepção do Hotel Ouro Minas, concentração colorada, ele atendeu a reportagem de GZH e falou sobre diversas questões, como a necessidade de melhora no nível de atuação, possibilidade de novos reforços e sobre a entrevista de apresentação de Eduardo Coudet no Celta — na ocasião, o técnico argentino disse que "seria uma falta de respeito falar em reforços".
Confira os principais pontos da conversa com o presidente do Inter:
O que é preciso fazer para melhorar o nível de atuação e conseguir a classificação na Copa do Brasil
"Tem de errar menos e acertar mais. Tem de querer mais do que o adversário e correr mais do que o adversário. O América não chegou aqui por acaso, tem uma campanha muito consistente, e o trabalho do Lisca está aparecendo muito bem. O Abel (Braga) chegou agora, treinou um pouco mais nesta semana e consertou algumas coisas. Precisamos fazer o primeiro gol, depois vamos pensar no resto. Mas temos condições de dar continuidade na nossa campanha na Copa do Brasil".
Possibilidade de reforços no mercado nacional (até 20/11, é possível inscrever jogadores no Campeonato Brasileiro)
"Nunca fechamos a porta, todas as situações são analisadas dependendo das possibilidades. Recentemente, trouxemos o Yuri Alberto e o Maurício. Mas acho que podemos destacar a presença do Caio Vidal, que é um jogador que se destacou no time sub-20 e que será alternativa no jogo contra o América".
Entrevista de apresentação de Coudet no Celta
"Depois do que vi na entrevista de apresentação do nosso ex-técnico na Espanha, não tenho mais o que comentar. Lamento que ele tenha tomado esta decisão. Ele disse lá que pedir reforços seria um desrespeito aos atletas que ele tem. Aqui, toda a semana o grupo não era suficiente. Eu gosto das pessoas que têm coerência. Não é porque tu atravessaste o Atlântico que vai mudar a maneira de pensar".
Eleição presidencial no Inter
"Não quero comentar eleição, eu não sou candidato. A diretoria que está aqui não tem candidato. Nós apoiamos a chapa 1, que é uma chapa que fala muito em inclusão e aperfeiçoar o que vem sendo feito. É disso que o Inter precisa. É um ano atípico, vidas foram perdidas, a economia vai demorar muito para ser recuperada, e o futebol demorou para voltar. Claro que todos têm a preocupação de saber quem será o presidente, até porque as competições estarão em andamento. Mas a nossa responsabilidade é deixar o Inter na melhor situação possível dentro e fora de campo".