Quando saiu a escalação, ficou claro que Abel optou pelos “mais experientes”, talvez pela pressão do jogo, a chuva, ou alguma outra justificativa. Porque só isso justifica Heitor - que faz a bola chegar nos atacantes em condição clara de gol - e Yuri Alberto no banco. Do outro lado, um treinador que conhece muito bem o Inter, fez exatamente o que se imaginava que faria: postou o time atrás, priorizando a administração da vantagem, ainda mais considerando a escalação proposta por Abel.
O resultado disso foi um primeiro tempo em que quase nada aconteceu. O Inter teve inacreditáveis 77% de posse de bola com - mais inacreditável ainda - nenhum chute na meta.
A solução só poderia ser alguma mudança no segundo tempo e ela só aconteceu aos 15 minutos com a entrada de Yuri Alberto, um jogador que já mostrou em diversas oportunidades que merece a titularidade e, ontem que, também, tem estrela. No último lance do jogo, foi ele quem chutou a bola pra dentro do gol e deu alguma esperança. Mas não adiantou. Foi apenas o suspiro final do constrangedor futebol do Internacional que está eliminado da Copa do Brasil por um time da segunda divisão.