Nenhuma surpresa em mais uma derrota do Inter. Um time desorganizado, com peças que todo mundo já sabe que não vão render nada além do básico e, ainda por cima, falham individualmente. Para completar o pacote de erros, da tarde de domingo (22), contra o Fluminense, aquelas escolhas que ninguém consegue explicar, a não ser o treinador.
Eu juro que tento não personalizar uma derrota em nomes, pois o futebol é um esporte coletivo. Mas não há como entender Rodinei no lugar de Heitor. Uendel, atual titular da lateral esquerda e de nível técnico bem semelhante ao de Moisés, alem de entregar muito pouco no ataque, falhou bisonhamente na marcação no gol da virada.
Outro que voltou a falhar foi Marcelo Lomba. Gol olímpico é injustificável, mesmo que tenha faltado alguém no primeiro pau. São muitos erros. Yuri Aberto, com toda a moral adquirida nos últimos jogos, recebeu 12 minutos pra jogar como "prêmio". O time abriu o marcador e, ao invés de tentar ampliar a vantagem contra um limitado Fluminense, resolveu administrar. Para só "ligar a chave" novamente depois de sofrer o empate. É desanimador.
Fica difícil até de falar das poucas coisas boas que vi em campo. Mas o Inter que se autossabota é isso aí mesmo. Todo um projeto promissor em nosso futebol foi derrotado por praticas arcaicas, em nome do poder. O que acontece dentro do campo é, sempre foi e sempre será, reflexo dos bastidores de um clube de futebol.
Para quem ainda tinha alguma dúvida, está aí, o Inter piorou. E muito!