O Inter voltou a liderar o Brasileirão, pelo menos até os jogos da noite desta segunda-feira (19), depois de recuperar a boa fase em outubro. São quatro vitórias e um empate depois de um setembro com três derrotas, quatro empates e duas vitórias. Os pontos voltaram a ser somados depois de o presidente Marcelo Medeiros acumular a função de vice de futebol.
O mandatário não admite que tal mudança tenha sido a causa da melhora no desempenho. Ele elogia o trabalho de Eduardo Coudet e garante que grita mais do que o técnico nos 90 minutos de bola rolando.
— Eu estou perto do vestiário desde que assumi presidência — ponderou Medeiros, no evento onde a Dupla lançou documentário sobre a rivalidade, nesta segunda.
No entanto, o presidente comentou o cenário político atual, o qual ele define como "dividido":
— O clube não precisava disso no meio das competições.
Apenas uma chapa apresentou candidato à presidência, e outras duas oficializações são esperadas nos próximos dias. Ainda em setembro, o vice-presidente eleito Alexandre Chaves Barcellos declarou que não participaria da disputa por conta de riscos jurídicos envolvendo a candidatura de atuais membros da gestão. Marcelo Medeiros lamenta:
— A pessoa mais preparada foi tirada do processo, e isso é uma pena. Quem perde é o Inter.
O próprio mandatário garante que não seguirá no cargo, nem na direção. E essa é a única certeza dele. Rodrigo Caetano, diretor executivo de futebol, e os reforços que tem seu contrato terminando em dezembro, junto com o mandato, terão suas renovações ainda definidas. Até lá, um jogo de cada vez.
— Toda semana tem um desafio a ser superado. É bom chegar na liderança, mas também é difícil perdê-la ou também alguma outra boa colocação. Vem resultado inesperado, mas isso faz parte do futebol. Não dá para se enfeitar, o Giovanni Luigi tinha essa expressão. Tem que focar no jogo, manter o pé no chão — analisou.