O Inter está buscando formas de ampliar a visibilidade de sua marca, e uma das maneiras encontradas pela departamento de marketing colorado foi ingressar no mundo dos e-sports. Com a análise de que o esporte virtual está crescendo cada vez mais, o clube pretende aproveitar a onda e criar parcerias com os jogos eletrônicos para colocar o seu símbolo e uniforme à disposição das pessoas que quiserem utilizá-lo.
De acordo com Nelson Pires, vice-presidente de Marketing e Mídia, as tratativas para inserir o clube no mundo dos games já estão em andamento. Entretanto, com a pandemia do coronavírus, algumas das ações planejadas tiveram de ser paralisadas. A principal, era a inserção do uniforme do Inter no Fortnite, jogo de Battle Royalle, desenvolvido pela Epic Games.
— A nossa ideia não é ter um time ou um jogador profissional de Fortnite nesse primeiro momento. Nós estávamos negociando a inclusão da skin (roupas utilizadas pelo personagem) do Inter no Fortnite. Desta forma, quem quisesse poderia jogar com os uniforme do clube. Por conta da pandemia, não conseguimos finalizar as negociações. Mas já estamos iniciando novas negociações para o ano que vem — explicou.
O plano de ingressar nos e-sports vem desde a temporada passada. Talvez já sinalizando o interesse de uma parceria com o Fortnite, o Inter divulgou a escalação da equipe que atuaria pela estreia na Libertadores de 2019 utilizando referências do game.
Outra forma de ingressar no cenário de esportes eletrônicos será a criação de uma campeonato de futebol virtual, o Liga Colorada. Programado para ocorrer no segundo semestre, a competição será dividida em consoles (PlayStation 4 e XBox One) e jogos (FIFA e o PES). As inscrições serão gratuitas, porém, para participar o interessado precisará ser sócio do clube.
Questionado sobre se o intuito seria encontrar um atleta profissional de futebol virtual, o vice-presidente de marketing do clube ressaltou que o objetivo da competição não é esse. No entanto, não é um cenário descartado. As premiações da competição ainda estão sendo definidas, mas a tendência é de que seja algum produto do clube.
— Estamos pensando estrategicamente em montar um time profissional, mas não agora. Mesmo assim, quem sabe os sócios que participarem do torneio tenham um desempenho bom e a gente possa tê-los nos representando no e-Brasileirão, por exemplo. É só o primeiro passo que estamos dando. Vamos nos aproximando desse cenário, porque é o futuro. Daqui cinco ou dez anos, teremos um cenário muito maior — finalizou Nelson.