
O Inter tem a convicção de que a Universidad de Chile não receberá uma punição severa da Conmebol pelos incidentes ocorridos nas arquibancadas do Estádio Nacional. Apesar da insatisfação do clube e da queixa formal que será entregue, os dirigentes colorados creem que não há a intenção da entidade de punir os chilenos.
A direção avalia que os fatores que contribuem para esse pensamento são: em nenhum momento as câmeras que estavam presentes na transmissão da partida focaram no fogo na arquibancada, tampouco nos torcedores que invadiram o gramado, e o delegado da partida solicitava a todo tempo ao árbitro, Facundo Tello, que não paralisasse o duelo.
Em Porto Alegre desde a madrugada desta quarta-feira (5), a informação que circula nos bastidores do clube é de que, apesar do comunicado formal que será enviado à entidade, o Inter tem certeza de que La U receberá apenas uma punição administrativa (multa).
Após a partida, ainda na zona mista, o vice-presidente de futebol, Alessandro Barcellos, falou sobre as ocorrências e as providências que serão tomadas pelo clube.
— Vamos registrar queixa perante a Conmebol para que, a partir dos elementos, a entidade, como organizadora do evento, tome as decisões cabíveis. O Inter não ficará alheio aos acontecimentos — afirmou o dirigente que completou.
— O Inter é um clube responsável. Em todas as partidas que fizemos no Beira-Rio na Libertadores, ano passado, a nossa principal preocupação foi com a segurança dos nossos torcedores e dos adversários. O objetivo da nossa reclamação é deixar claro para a Conmebol que o clube não concorda com os fatos que aconteceram no Estádio Nacional.